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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O QUE É SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO (SAOS)?


Depois de uma série de roncos seguidos, um período silêncio. É neste momento que ocorre a pausa respiratório  conhecida como síndrome da apneia obstrutiva do sono- SAOS.
Esta obstrução parcial e/ou total da passagem de ar pode durar, no mínimo, de 10 segundos até mais de um minuto, e termina com uma expiração explosiva, muitas vezes acompanhada por um despertar breve nem sempre perceptível pelo indivíduo. Em algumas situações, a pessoa se senta na cama para vencer o desconforto e facilitar a respiração. A prevalência da apneia obstrutiva do sono na população é de aproximadamente 32%, ou seja, um terço da população.

 Quem tem apnéia do sono conhece a sensação dessa imagem ao lado.

Como acontece a Apneia: passo a passo

1) Quando o indivíduo que sofre de apneia adormece, a musculatura que sustenta suas vias respiratórias relaxa, obstruindo a entrada e a saída de ar.

2) Como consequência da ausência e/ou diminuição da entrada de ar, o teor de oxigênio nos pulmões, na circulação sanguínea e nas células do corpo vai caindo. Em contrapartida, o teor de gás carbônico, interruptamente produzido pelo metabolismo celular, vai subindo no interior dessas células e daí se difunde e se acumula na corrente sanguínea. 

3) Para reagir a este acúmulo de gás carbônico, um gás tóxico, o cérebro dispara um alerta "acorde para respirar ou morra", liberando uma descarga de adrenalina no sangue. Nesse momento o indivíduo tem um breve despertar, na maioria das vezes sem perceber. Quando isso ocorre, o tônus muscular retoma a força, a pessoa respira e volta a dormir.

4) A pessoa não usufrui das fases do sono profundo e REM, importantes para o descanso reparador.

5) Se a apnéia do sono não for tratada, o cérebro e demais órgãos começam a apresentar dificuldades de funcionamento, gerando sintomas que irão se manifestar durante o dia.
    
Siniais e sintomas da Apneia Obstrutiva do Sono

• Ronco alto e ressuscitador
• Engasgos e falta de ar durante o sono
• Pesadelos
• Acordar com a boca seca
• Sensação de não ter descansado após o sono
• Falta de ânimo
• Acordar cansado
• Sonolência excessiva durante o dia.
• Dificuldade de concentração e memória.
• Diminuição do desempenho e da produtividade no trabalho ou estudo.
• Sono inquieto.
• Dor de cabeça matinal ( dor sentida principalmente na região frontal e temporal e é causada devido ao excesso de CO2 acumulado nos tecidos devido à dificuldade de respirar e de inalar oxigênio)
• Mal humor, irritabilidade, "pavio curto".
Consequências da Apneia do Sono

Se não tratada, a apnéia do sono pode resultar em doenças graves e, em alguns casos, fatais. A falta de oxigênio e o acúmulo de gás Carbônico, decorrentes da apneia do sono, passam a interferir no funcionamento dos principais órgãos do corpo humano, entre eles o cérebro, o coração e os rins. 
Em médio e longo prazos, a apneia do sono pode causar sérios problemas e  favorecer a intalação de enferidades graves como:

• Hipertensão arterial
• Infarto agudo do miocárdio
• Angina
• Insuficiência cardíaca
• Derrame cerebral
• Diabetes
• Obesidade
• Diminuição da imunidade celular
• Engasgos recorrentes
• Impotência e diminuição da libido
• Alterações renais
• Ansiedade
• Depressão
• Risco de acidente no trânsito e no trabalho.

A apneia do sono é uma das principais vilãs de quem adormece enquanto dirige!!

Cuide da sua saúde e qualidade de vida.
Trate do ronco e da apneia.



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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Relação entre Ronco e Menopausa


Não é segredo: a menopausa chega acompanhada de irritabilidade, insônia, ondas de calor, suor noturno, ansiedade, cansaço e diminuição da atenção e memória. Ah, e ronco também! Isso mesmo. A apneia (interrupção da respiração) e o ronco também podem ser alguns elementos da lista de características da fase em que a mulher deixa de produzir hormônios, geralmente entre os 45 e 55 anos. Durante o período fértil, a cada três homens, uma mulher sofre com o problema. Após a menopausa, essa relação se iguala: a cada homem, uma mulher também padece de alguma disfunção.

Arnoldo Velloso Costa explica que nesse período o corpo passa a produzir em média 1/3 do colágeno de que necessita. Com o decréscimo da substância, os músculos ficam flácidos, os ossos ficam com menos densidade e as articulações perdem elasticidade e força. “Até os cabelos perdem o brilho e a vitalidade natural pela diminuição da espessura do fio capilar”, ressalta. Alguns órgãos podem ter seu funcionamento comprometido, a pele fica mais fraca, desidratada e sem elasticidade, aparecendo as estrias e aumento as gorduras.


De acordo com o membro da Associação Brasileira do Sono (ABS), doutor Fausto Ito, o período fértil protege as mulheres dos distúrbios respiratórios do sono (ronco e apneias). “Isso acontece devido à presença da progesterona e do estradiol, por exemplo, mas as mulheres sofrem mais de insônia devido à oscilação desses mesmos hormônios em função do ciclo menstrual. Quando os ovários entram em falência devido ao envelhecimento, as mulheres tendem a roncar tanto quanto os homens, principalmente se houver aumento de peso”, relata.

A cura definitiva para o problema ainda não foi descoberta. Logo, o mais importante é buscar o diagnóstico assim que os primeiros sintomas aparecerem. O principal exame que deve ser feito é a polissonografia (PSG), para que, em seguida, se inicie o tratamento de acordo com a necessidade de cada caso. Já existem terapias para melhorar a respiração durante o sono e devolver a qualidade de vida às pessoas que padecem desses distúrbios.

Riscos

Vale lembrar que o ronco é o primeiro sinal de alerta que o corpo emite para avisar que alguma coisa errada está acontecendo com a respiração durante o sono. O problema começa a piorar quando esses ruídos estão intercalados pelas apneias. “Essas paradas respiratórias repetitivas ao longo da noite diminuem a oxigenação do organismo, fragmentam o sono e, por causa disso, impedem que pessoa atinja os estágios profundos do sono”, destaca Ito.
Os sintomas imediatos da má qualidade de sono são a sonolência excessiva ao longo do dia (SED), garganta seca, mau humor ao acordar, dores de cabeça pela manhã, perda de memória. A SED representa grande perigo, pois aumenta as chances de a pessoa se envolver em acidentes graves de trânsito e de trabalho. Com o passar do tempo, o sono fragmentado causa alterações metabólicas sérias que deixam a pessoa suscetível a doenças crônicas, como alterações cardíacas, obesidade, diabetes tipo 2, queda da imunidade, impotência, câncer e derrame (AVC).

Estudos indicam que cerca de 40% da população brasileira ronca ou se queixa de qualidade de sono ruim. Por isso, é importante entender que os distúrbios do sono podem ter diversas causas e a situação pode se agravar se a pessoa fumar, beber e não se exercitar regularmente.

Outro fator relevante é o queixo pequeno ou posicionado para trás. Anatomicamente, ele deixa a passagem de ar mais estreita na região da garganta e favorece a ocorrência dos roncos e das apneias.

Tratamento

A forma mais aceita pelas pessoas são os aparelhos bucais que provocam um leve avanço no queixo e desobstruem a garganta, liberando a passagem do ar durante o sono, pois são fáceis de adaptar e transportar. Mas há também os exercícios fonoaudiológicos para tonificar a musculatura da garganta; o CPAP, que injeta ar pelo nariz por meio de máscara nasal; e as cirurgias ortognáticas, que deslocam a mandíbula para frente, e de correção e desobstrução de nariz.

“A reposição hormonal também pode ser indicada para as mulheres menopausadas. Existem também as medidas comportamentais, que tem por objetivo modificar hábitos inadequados com relação ao sono e que podem ser utilizadas em conjunto com qualquer tipo de tratamento, conhecidas por Higiene do Sono”, explica o especialista.

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Ronco é coisa séria!



Dormir bem nem sempre é simples e fácil. Aborrecedor para quem ouve e não consegue dormir, o ronco é muito mais do que uma característica constrangedora: roncar é sinal de que existe uma resistência aumentada para que o fluxo de ar passe pelas vias aéreas durante o sono.

O ronco é um alerta de que há algo errado enquanto dormimos, e se não for tratado poderá aumentar com a idade, e evoluir para a instalação de uma doença grave, conhecida comosíndrome da apneia obstrutiva do sono - SAOS.


Por que as pessoas roncam?

ronco é um ruído causado pela vibração dos tecidos moles da faringe durante o sono. 

Acredita-se que, em algumas pessoas, a musculatura da faringe relaxe mais do que o necessário, ocupando o espaço para a passagem de ar. Durante a inspiração, esse tecido frouxo vibra e causa um ruído incoveniente e desagradável, que pode culminar em desentendimento entre parceiros de quarto. 

No indivíduo que ronca, a musculatura não consegue manter totalmente aberta as vias aéreas. O amolecimento dos músculos da garganta faz com que a língua, também relaxada, caia para trás das vias aéreas, pressionando as paredes da faringe uma contra a outra, restringindo o fluxo normal de ar e causando a vibração característica do ronco. Por isso que o desejo de quem ronca é dormir bem.

No indivíduo saudável, esse relaxamento não interfere na capacidade que a musculatura tem de se sustentar para possibilitar a passagem do ar.

Com o passar do tempo, e o aumento do nível de relaxamento, esta acomodação da língua e da faringe acaba ocasionando a interrupção total do fluxo respiratório: a Apneia Obstrutiva do Sono. O ronco primário é caracterizado por um som alto e respiração ruidosa durante o sono e pode ter um fator genético, “tal pai tal filho”.

“Quem ronca pode ou não ter apneia obstrutiva do sono, mas quem tem apneia apresenta ronco”.

Consequências do Ronco

• A qualidade de vida entre casais é a principal afetada quando o ronco aparece.
• Interrompe o sono do parceiro, que pode apresentar cansaço ao acordar e alteração de humor.
• Quem ronca não respira bem.
• Quem ronca acorda frequentemente relata que acorda com a boca seca e a garganta arranhando e, às vezes apresenta de pigarro.
• As vibrações causadas pelo ronco geram uma alteração funcional e morfológica nas artérias carótidas conhecida como disfunção endotelial. Esta alteração pode resultar em aterosclerose da artéria carótida (estreitamento das artérias), doença relacionada com a pressão alta e outros problemas cardiovasculares. 

O ronco pode atingir até 85 decibéis, o que equivale a uma avenida movimentada. Fica difícil dormir bem , ou melhor, dormir, ao lado de alguém assim!

O ronco não tem cura, mas existem tratamentos que podem estabilizar a doença.

Agora que você já sabe que roncar não é normal e pode trazer consequências sérias para a sua vida, que tal procurar a ajuda de um especialista e iniciar um tratamento?!


Cuide da sua saúde e qualidade de vida. Trate o ronco.


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Odontologia do Sono:


A Medicina do Sono teve seu início há cerca de 50 anos, quando foi possível demonstrar, através de equipamentos específicos, que o corpo humano não fica totalmente desligado durante o sono e que esse é um rico momento fisiológico onde acontecimentos fundamentais à saúde têm o seu lugar. Como pontos marcantes, em 1929 o neuropsiquiatra alemão Hans Berger fez registros de eletrocilogramas em humanos e o registro gráfico resultante foi denominado eletroencefalograma ou EEG. Nos anos de 1937, 1938 e 1939, os fisiologistas americanos Loomis, Harvey e Hobart realizaram o primeiro estudo sistemático dos padrões eletroencefalográficos durante o sono humano. Em 1970 a Universidade de Stanford (Califórnia – EUA) criou o primeiro Centro do Sono.


Através da Medicina do Sono, com participação recente da Neurociência, ficou ainda mais comprovada a importância do sono no ciclo diário de vida (ciclo circadiano) dos seres humanos e foram desvendadas as causas de alguns de seus distúrbios. Como alguns dos distúrbios do sono possuem sua origem em estruturas localizadas no trato respiratório superior, não tardou à Odontologia, juntamente com Psicólogos, Assistentes Sociais, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos, Biólogos, Biomédicos, Terapeutas Ocupacionais, Enfermeiros e profissionais da Educação Físicaintegrar a equipe multidisciplinar da Medicina do Sono que busca a conquista de um sono de alta qualidade fisiológica, rotineiramente chamado de “Sono Reparador” (não seria o sono dos justos?). Há cerca de 30 anos a Odontologia participa da Medicina do Sono oferecendo tratamento com excelentes resultados aos distúrbios do sono.

A odontologia do sono é uma área da medicina do sono voltada ao tratamento de um dos mais comuns distúrbios do sono – ronco e apneia obstrutiva do sono –, por meio de aparelhos intraorais individualizado usados pelo paciente na hora de dormir.

Inclui também o tratamento do bruxismo do sono, através de placas intra-orais. É comum ouvir comentários de amigos e parentes a respeito de reações estranhas suas ou de outras pessoas durante o sono.

Além do barulho ensurdecedor provocado pelo ronco, são relatados engasgos, suspiros esquisitos e até paradas respiratórias. O que num primeiro momento é até engraçado representa um sério risco para a saúde e a qualidade de vida de quem ronca ou sofre de apneia do sono. 

FIQUE ATENTO - Para realizar o tratamento da Apnéia do Sono e Ronco de maneira segura e efetiva, o cirurgião-dentista deve ter um profundo conhecimento e embasamento científico na área de Medicina do Sono, de Disfunção Temporomandibular e Oclusão, além de dominar o manejo dos aparelhos intra-orais específicos para a SAOS. 

Por ser de caráter evolutivo, o seu tratamento é para toda vida, portanto uma abordagem incorreta poderá comprometer a qualidade de vida do paciente e causar seqüelas.

Saiba quais as conseqüências da SAOS e como tratá-la, assim você poderá se prevenir e/ou tratar os possíveis danos à sua saúde, à sua vida pessoal e profissional, garantindo qualidade de vida e longevidade.

A seguir virão posts relacionados a este assunto. Fique ligado e não durma no ponto!!

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