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domingo, 1 de dezembro de 2013

Flúor: vilão ou mocinho?

Cerca de 95% dos brasileiros sofrem de cárie e doença das gengivas (doença periodontal), mesmo com grande número de dentistas por habitante. Um dos períodos mais importantes para se prevenir as cáries é durante a erupção (nascimento) dos dentes, sejam eles "de leite" ou permanentes.
A prevenção baseia-se em:
  • Correta higienização com escova e fio dental;
  • Controle da dieta;
  • Uso correto de flúor, para fortalecer os dentes;
  • Acompanhamento da saúde bucal pelo dentista.
Falamos a respeito de todos os itens acima em outros posts, exceto do flúor!!
Ele é muito polêmico na odontologia, pois trata-se, indiscutivelmente, de uma substância essencial, que deve ser utilizada com sabedoria, pois trata-se de uma substância muito reativa e tóxica, e para que todos possam gozar de seus benefícios, é necessária a supervisão do dentista.
Mas uma coisa é certa: O uso do flúor odontológico é imprescindível como meio complementar para o êxito no controle da cárie dental.
Por se tratar de assunto polêmico, o texto acabou ficando um pouco extenso, mas ficou bem completo e vale a pena a leitura!


O que é o flúor?

O flúor é um mineral natural encontrado em toda a crosta terrestre e largamente distribuído pela natureza. 
Lembro-me de minha época de escola, quando comecei a estudar a tabela periódica e o professor nos disse: flúor é o elemento mais eletronegativo na tabela periódica.
Eletronegatividade é a tendência que um átomo tem de atrair elétrons. É muito característico dos não-metais. Linus Pauling, através de experimentos, tentou quantificar esta tendência e criou uma escala de eletronegatividade. Essa escala existe em muitas tabelas periódicas.
A eletronegatividade aumenta conforme o raio atômico diminui. Quanto maior o raio atômico, menor será a atração do núcleo pelos elétrons mais afastados e então, menor a eletronegatividade.
Na tabela periódica, os gases nobres não são considerados, já que não tem tendência a ganhar ou perder elétrons. Já estão estabilizados.
A eletronegatividade aumenta nas famílias, de baixo para cima e nos períodos da esquerda para a direita.
O elemento mais eletronegativo é o flúor (F), com valor de eletronegatividade 3,98.
Outra coisa muito batida também nos tempos de escola é: “ os opostos se atraem”.
E você deve estar se perguntando: porque essa “mulé” tá falando disso agora, gente?!?!
Eu respondo: acabei de dizer que “eletronegatividade é a tendência que um átomo tem de atrair elétrons”, se o flúor é o elemento mais eletronegativo, sendo sua forma ionizada é “F-“, pode atrair para si qualquer outro átomo na forma ionizada positiva com facilidade. No caso da odontologia, queremos que esse flúor interaja com o cálcio ionizado (Ca++), formando o CaF2.
O problema é que, se ingerido em grande quantidade, pode, por exemplo, se ligar ao hidrogênio no estômago formando o ácido fluorídrico (HF) e consequente ferida na mucosa gástrica. No organismo pode se ligar ao cálcio dos ossos, podendo levar a moléstias ósseas como fluorose esquelética, artrite e fraturas de stress. Nos dentes em formação, seja ele um dente de “leite” em formação como um dente permanente, pode causar a fluorose dentária, logo o dente fica mais “fraco” pois o flúor “roubou” o cálcio dele.
É como dissemos, a diferença entre o veneno e o remédio é a dose!

Onde é encontrado?

O flúor é um mineral natural encontrado em toda a crosta terrestre e largamente distribuído pela natureza. Alguns alimentos contêm flúor, assim como a água fornecida por algumas empresas de serviço público.
Onde encontrar o flúor:
  • Flúor na água de abastecimento da cidade;
  • Flúor nos alimentos: sal de cozinha, alguns chás, peixes;
  • Flúor nas pastas de dente;
  • Enxaguatórios bucais (bochechos);
  • Aplicação tópica pelo dentista (flúor em gel/ espuma, vernizes, ionômero de vidro);
  • Métodos encontrados em farmácia: comprimidos, soluções, gotas (não usados mais).
Obs.: Os bochechos e a aplicação tópica devem sempre ser feitos sob supervisão do dentista. Ao fazer bochechos com flúor procure sempre expelir (cuspir) todo o produto após o uso. Atualmente não se recomenda o uso de flúor sistêmico, ou seja, comprimidos de flúor ou flúor associado a complexos vitamínicos, pois sabe-se que a ação do flúor é de caráter local.
O flúor é geralmente adicionado à água potável para ajudar a reduzir a incidência de cáries nos dentes. Na década de 30, pesquisadores encontraram pessoas que cresceram bebendo água naturalmente fluoretadas. Desde então, os estudos têm mostrado repetidamente que quando o flúor é adicionado ao suprimento de água da comunidade, a incidência de cárie diminui. A Associação Brasileira de Odontologia (ABO), a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS), dentre muitas outras organizações têm endossado o uso de flúor nos suprimentos de água, devido ao seu efeito preventivo contra a cárie, desde que seja oferecido à população em dosagens e teores adequados, não oferece risco às pessoas. No Brasil, considera-se ideal para a prevenção à cárie na maior parte do território nacional um teor de 0,7 mg de flúor por litro, admitindo-se variações de 0,1 mg para mais ou para menos. Cabe às autoridades sanitárias e aos concessionários locais monitorar o teor natural de flúor na água e adequar a oferta da substância dentro de parâmetros seguros
De acordo com a ABO (Associação Brasileira de Odontologia), a fluoretação do sistema de abastecimento público de água pode reduzir em até 60% a incidência de cáries. As estatísticas oficiais confirmam a validade da medida. O Ministério da Saúde diz que entre 1986 e 1996, houve uma queda de 53% na prevalência de cárie em crianças de 12 anos de idade provocada pela política de fluoretação.
Atualmente, o uso tópico do flúor, quer seja pelo paciente ou pelo próprio dentista, encontra-se cada vez mais difundido em vista de seus comprovados benefícios, podendo ser encontrado como componente de diversos produtos odontológicos de uso caseiro, como colutórios, dentifrícios, fio dental, etc. Esses produtos são totalmente acessíveis a qualquer indivíduo, logo, o conhecimento do seu uso correto torna-se necessário, uma vez que utilizado de forma errônea ou excessiva, o flúor pode causar intoxicação podendo até levar a óbito. 
Dos métodos de aplicação tópica, a utilização de dentifrícios (pasta de dente) com flúor talvez seja o de maior alcance, principalmente devido à intensa propaganda difundida pelos meios de comunicação de massa e pelo baixo custo.
A escovação diária com pastas fluoretadas promove uma diminuição na incidência de cárie dentária da ordem de 15 a 30%, sendo um método de prevenção reconhecido.
Como a ingestão desta substância pode trazer prejuízos, pede-se que para as crianças mais novas ou aquelas com deficiências cognitivas/motores, que não conseguimos controlar a ingestão da pasta, que façam o uso dos cremes dentais sem adição de flúor, que são facilmente encontrados em qualquer supermercado e/ou farmácia.
Os enxaguatórios bucais podem ser de uso semanal (concentração de 0,2%) ou de uso diário (concentração de 0,05%). Assim como os dentifrícios, são amplamente usados na prevenção da doença cárie, doenças gengivais e sensibilidade dentária.
Vale lembrar que muitas soluções para bochecho prometem que 90% (ou mais) das bactérias são removidas/ mortas com uso desses enxaguatórios, mas essa informação não procede. Primeiro deve-se promover uma boa remoção mecânica dos restos de alimento e placa com o auxílio de escova de dente e fio dental, e após isso faremos o uso do bochecho (bochechar em torno de 1 minuto). Assim que fazemos o bochecho, o recomendado é que após cuspí-lo, devemos ficar 30 minutos sem lavar a boca por dentro, sem beber água (ou qualquer outro líquido) e sem comer. Dessa forma, deixaremos o flúor por mais tempo em contato com a superfície dentária.
Hoje, o mercado apresenta uma larga oferta de produtos, muitos deles com propriedades terapêuticas específicas, mas sempre visando a higiene e a veiculação do flúor.
Já no consultório odontológico, muitas são as formas de uso do flúor! Existe o gel e a espuma usadas após a profilaxia (limpeza), numa concentração acima das encontradas pelo paciente nos supermercados e farmácias. O verniz usado em lesões iniciais de mancha branca de cárie e em casos de sensibilidade dentária. E o ionômero de vidro que é um material que pode ser usado para cimentações, restaurações, forramentos e preenchimentos.
Por ser esta uma substância encontrada nas mais diversas concentrações e formas de apresentação, seu uso deve ser indicado apenas por profissionais capacitados para poder determinar a quantidade e o período de uso.

Como ele funciona?

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o flúor não age nos dentes como um bloqueador que impede o acesso da cárie aos dentes.
O papel do flúor não é bloquear os dentes e nem matar a cárie, e sim realizar o equilíbrio de minerais dos dentes. O flúor não é o antibiótico que vai destruir as bactérias, não, ele não faz isso, ele só faz controlar. O flúor vai impedir os ácidos que estão dissolvendo os minerais dos dentes. Ele controla aquela perda de mineral, ele está lá pra equilibrar. Então o flúor é um moderador que já existe naturalmente nos dentes, na boca.
O flúor ajuda a prevenir as cáries de duas maneiras distintas:
  • O flúor se concentra nos ossos em crescimento e nos dentes em desenvolvimento das crianças, ajudando a endurecer o esmalte dos dentes de leite e permanentes que ainda não nasceram.
  • O flúor ajuda a endurecer o esmalte dos dentes permanentes que já se formaram.
O flúor trabalha durante os processos de desmineralização e remineralização que ocorrem naturalmente em sua boca.
  • As bactérias causadoras da doença cárie e sua saliva contém ácidos que causam a desmineralização nos dentes (perda de cálcio e fóforo). Estes ácidos são liberados após a alimentação.
  • Em outros momentos - quando sua saliva está menos ácida, ou quando removemos os restos de alimentos, e consequentemente, diminuímos a quantidade de bactéria na superfície dental - ocorre justamente o oposto, a reposição do cálcio e do fósforo que mantém seus dentes resistentes. Este processo é chamado de remineralização. Quando o flúor está presente durante a remineralização, os minerais depositados são mais duros do que seriam sem o flúor (por causa do tipo de ligação que este elemento,o flúor, tem com o cálcio e fósforo), ajudando a fortalecer seus dentes e a prevenir a dissolução durante a próxima fase de desmineralização.
Consequências do uso em excesso do flúor:

Paracelsus declarou que "todas as substâncias são venenos; nenhuma que não seja veneno. A dose certa é que diferencia um veneno de um remédio". O fluoreto não é exceção a esta observação histórica. Quando ingerido em quantidades de 1 a 3 mg/dia, como seria o caso em comunidades com fluoração ótima, é perfeitamente seguro. Entretanto, uma dose de 5 a 10 g defluoreto de sódio (aproximadamente 2,5 a 5 g de fluoreto) é uma dose fatal para o adulto, e quantidade menores são letais para as crianças. Foram relatados incidentes de envenenamento agudo pelo fluoreto em decorrência de acidentes industriais, inalação de substâncias usadas em fumigações, ingeridas de inseticidas domiciliares contendo fluoreto ou tentativa deliberada de suicídio.
Tipicamente, os pacientes com grave envenenamento por fluoreto apresentam:
  • náusea,
  • vômito, e
  • diarréia,
  • hipotensão progressiva,
  • hipocalcemia e
  • hiipomagnesemia pronunciadas,
  • acidose,
  • irregularidades cardíacas, como a taquicardia ventricular e, algumas vezes,
  • fibrilação e
  • assistolia.

Com a difusão de seu uso em odontologia, outro problema surgiu – a fluorose, o excesso de flúor no organismo. Afinal, a substância não se encontra apenas na água e nos cremes dentais: ela também está presente em diversos alimentos, como chás, leite em pó, cereais além de estar presente também nos enxaguatórios bucais.
Passou a haver uma ingestão exagerada de flúor. As grandes vítimas desse consumo desmedido são as crianças. Em algumas cidades do Brasil, como Porto Alegre, mais da metade da população entre 8 e 14 anos sofre do mal. Em seu grau mais leve, a fluorose se manifesta por intermédio de pequenas manchas brancas sobre o dente. Nos casos mais avançados, ela enfraquece o dente de tal forma que, além de ficar mais suscetível à cárie, ele pode se quebrar com facilidade.
A fluorose é um mal que avança silenciosamente. O excesso do mineral começa a estragar os dentes antes de eles nascerem, roubando o cálcio dos dentes, dessa forma deixando-os mais fracos. Se manifesta com um aspecto quebradiço e cromaticamente disforme dos dentes.
A incidência do problema é maior entre as crianças porque, não bastasse o consumo natural de flúor, elas tendem a consumir doses extras ao engolir, sem querer, pasta de dente. Vários estudos já mostraram que, até os 7 anos de idade, elas chegam a ingerir 80% da pasta de dente usada numa escovação. Por isso, vários odontopediatras recomendam que crianças de até 7 anos usem apenas cremes dentais com baixas concentrações de flúor. E que a quantidade de pasta, nesses casos, seja equivalente a um grão de arroz.   A melhor arma na prevenção da fluorose é ensinar às crianças como fazer uma higiene bucal adequada e manter em dia as visitas ao dentista. Simples assim. A fluorose não se combate com o abandono do uso do flúor. Mesmo porque, para muitos brasileiros, especialmente os das camadas mais pobres, a água fluorada é ainda a única arma contra a cárie. Além disso, quando o dente já está formado, tanto em crianças quanto em adultos, o mineral não representa nenhuma ameaça. Ao contrário: é um grande aliado.
A lista dos efeitos pode ser resumida assim, para o consumo de compostos do flúor.
  • 1,5mg/dia a 2,5mg/dia — Redução da cárie em até 70% com 20%–40% de fluorose muito leve e leve, em crianças de até 7 anos, sem nenhum efeito tóxico considerável. Sequer os pais conseguirão ver qualquer alteração no esmalte dentário. Essa quantidade corresponde ao consumo de água a níveis ótimos de flúor.
  • 6,0mg/dia — Anulação de boa parte do efeito benéfico, com presença de problemas ósseos e neurológicos em algumas crianças mal-nutridas e fluorose leve, moderada e severa com sério comprometimento da estética. Muita gente resiste bem a essa porção.
  • 10,0mg/dia a 20mg/dia — Quantidade tóxica. Algumas pessoas poderão ter problemas gástricos leves devido a formação do HF no estômago. Essa porção pode levar a moléstias ósseas como fluorose esquelética, artrite e fraturas de stress, associadas a distúrbios de aprendizagem em infantes. Corresponde a problemas reportados pelo UNICEF em comunidades indianas e chinesas. Está ligada a problemas relatados por pessoas vivendo próximo a fábricas de cerâmica e fertilizantes e consumidores de águas insalubres no Nordeste brasileiro. 
  • 200mg — Já foi relatado, nessa dosagem, morte por intoxicação de crianças mais sensíveis. Causa grande mal-estar gástrico devido a formação do ácido fluorídrico (HF) no estômago e consequente ferida na mucosa gástrica.
  • 500mg–2g — Com 500mg, em um consumo único, causa parada cardíaca e morte em crianças e com doses a partir de 2g, de fluoreto de sódio, pode matar um adulto. Lavagem gástrica e consumo de água de cal (Ca(OH)2), hidróxido de magnésio, ou leite, podem diminuir a absorção da substância por parte do organismo. É fundamental que o paciente seja levado a um hospital para tratamento.
Termino este post com uma frase usada lá no início de nosso texto: o flúor é muito polêmico na odontologia, pois trata-se, indiscutivelmente, de uma substância essencial, que deve ser utilizada com sabedoria, pois trata-se de uma substância muito reativa e tóxica, e para que todos possam gozar de seus benefícios, é necessária a supervisão do dentista para indicar a quantidade, a concentração, a forma de apresentação e o período de uso.

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O QUE É SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO (SAOS)?


Depois de uma série de roncos seguidos, um período silêncio. É neste momento que ocorre a pausa respiratório  conhecida como síndrome da apneia obstrutiva do sono- SAOS.
Esta obstrução parcial e/ou total da passagem de ar pode durar, no mínimo, de 10 segundos até mais de um minuto, e termina com uma expiração explosiva, muitas vezes acompanhada por um despertar breve nem sempre perceptível pelo indivíduo. Em algumas situações, a pessoa se senta na cama para vencer o desconforto e facilitar a respiração. A prevalência da apneia obstrutiva do sono na população é de aproximadamente 32%, ou seja, um terço da população.

 Quem tem apnéia do sono conhece a sensação dessa imagem ao lado.

Como acontece a Apneia: passo a passo

1) Quando o indivíduo que sofre de apneia adormece, a musculatura que sustenta suas vias respiratórias relaxa, obstruindo a entrada e a saída de ar.

2) Como consequência da ausência e/ou diminuição da entrada de ar, o teor de oxigênio nos pulmões, na circulação sanguínea e nas células do corpo vai caindo. Em contrapartida, o teor de gás carbônico, interruptamente produzido pelo metabolismo celular, vai subindo no interior dessas células e daí se difunde e se acumula na corrente sanguínea. 

3) Para reagir a este acúmulo de gás carbônico, um gás tóxico, o cérebro dispara um alerta "acorde para respirar ou morra", liberando uma descarga de adrenalina no sangue. Nesse momento o indivíduo tem um breve despertar, na maioria das vezes sem perceber. Quando isso ocorre, o tônus muscular retoma a força, a pessoa respira e volta a dormir.

4) A pessoa não usufrui das fases do sono profundo e REM, importantes para o descanso reparador.

5) Se a apnéia do sono não for tratada, o cérebro e demais órgãos começam a apresentar dificuldades de funcionamento, gerando sintomas que irão se manifestar durante o dia.
    
Siniais e sintomas da Apneia Obstrutiva do Sono

• Ronco alto e ressuscitador
• Engasgos e falta de ar durante o sono
• Pesadelos
• Acordar com a boca seca
• Sensação de não ter descansado após o sono
• Falta de ânimo
• Acordar cansado
• Sonolência excessiva durante o dia.
• Dificuldade de concentração e memória.
• Diminuição do desempenho e da produtividade no trabalho ou estudo.
• Sono inquieto.
• Dor de cabeça matinal ( dor sentida principalmente na região frontal e temporal e é causada devido ao excesso de CO2 acumulado nos tecidos devido à dificuldade de respirar e de inalar oxigênio)
• Mal humor, irritabilidade, "pavio curto".
Consequências da Apneia do Sono

Se não tratada, a apnéia do sono pode resultar em doenças graves e, em alguns casos, fatais. A falta de oxigênio e o acúmulo de gás Carbônico, decorrentes da apneia do sono, passam a interferir no funcionamento dos principais órgãos do corpo humano, entre eles o cérebro, o coração e os rins. 
Em médio e longo prazos, a apneia do sono pode causar sérios problemas e  favorecer a intalação de enferidades graves como:

• Hipertensão arterial
• Infarto agudo do miocárdio
• Angina
• Insuficiência cardíaca
• Derrame cerebral
• Diabetes
• Obesidade
• Diminuição da imunidade celular
• Engasgos recorrentes
• Impotência e diminuição da libido
• Alterações renais
• Ansiedade
• Depressão
• Risco de acidente no trânsito e no trabalho.

A apneia do sono é uma das principais vilãs de quem adormece enquanto dirige!!

Cuide da sua saúde e qualidade de vida.
Trate do ronco e da apneia.



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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Relação entre Ronco e Menopausa


Não é segredo: a menopausa chega acompanhada de irritabilidade, insônia, ondas de calor, suor noturno, ansiedade, cansaço e diminuição da atenção e memória. Ah, e ronco também! Isso mesmo. A apneia (interrupção da respiração) e o ronco também podem ser alguns elementos da lista de características da fase em que a mulher deixa de produzir hormônios, geralmente entre os 45 e 55 anos. Durante o período fértil, a cada três homens, uma mulher sofre com o problema. Após a menopausa, essa relação se iguala: a cada homem, uma mulher também padece de alguma disfunção.

Arnoldo Velloso Costa explica que nesse período o corpo passa a produzir em média 1/3 do colágeno de que necessita. Com o decréscimo da substância, os músculos ficam flácidos, os ossos ficam com menos densidade e as articulações perdem elasticidade e força. “Até os cabelos perdem o brilho e a vitalidade natural pela diminuição da espessura do fio capilar”, ressalta. Alguns órgãos podem ter seu funcionamento comprometido, a pele fica mais fraca, desidratada e sem elasticidade, aparecendo as estrias e aumento as gorduras.


De acordo com o membro da Associação Brasileira do Sono (ABS), doutor Fausto Ito, o período fértil protege as mulheres dos distúrbios respiratórios do sono (ronco e apneias). “Isso acontece devido à presença da progesterona e do estradiol, por exemplo, mas as mulheres sofrem mais de insônia devido à oscilação desses mesmos hormônios em função do ciclo menstrual. Quando os ovários entram em falência devido ao envelhecimento, as mulheres tendem a roncar tanto quanto os homens, principalmente se houver aumento de peso”, relata.

A cura definitiva para o problema ainda não foi descoberta. Logo, o mais importante é buscar o diagnóstico assim que os primeiros sintomas aparecerem. O principal exame que deve ser feito é a polissonografia (PSG), para que, em seguida, se inicie o tratamento de acordo com a necessidade de cada caso. Já existem terapias para melhorar a respiração durante o sono e devolver a qualidade de vida às pessoas que padecem desses distúrbios.

Riscos

Vale lembrar que o ronco é o primeiro sinal de alerta que o corpo emite para avisar que alguma coisa errada está acontecendo com a respiração durante o sono. O problema começa a piorar quando esses ruídos estão intercalados pelas apneias. “Essas paradas respiratórias repetitivas ao longo da noite diminuem a oxigenação do organismo, fragmentam o sono e, por causa disso, impedem que pessoa atinja os estágios profundos do sono”, destaca Ito.
Os sintomas imediatos da má qualidade de sono são a sonolência excessiva ao longo do dia (SED), garganta seca, mau humor ao acordar, dores de cabeça pela manhã, perda de memória. A SED representa grande perigo, pois aumenta as chances de a pessoa se envolver em acidentes graves de trânsito e de trabalho. Com o passar do tempo, o sono fragmentado causa alterações metabólicas sérias que deixam a pessoa suscetível a doenças crônicas, como alterações cardíacas, obesidade, diabetes tipo 2, queda da imunidade, impotência, câncer e derrame (AVC).

Estudos indicam que cerca de 40% da população brasileira ronca ou se queixa de qualidade de sono ruim. Por isso, é importante entender que os distúrbios do sono podem ter diversas causas e a situação pode se agravar se a pessoa fumar, beber e não se exercitar regularmente.

Outro fator relevante é o queixo pequeno ou posicionado para trás. Anatomicamente, ele deixa a passagem de ar mais estreita na região da garganta e favorece a ocorrência dos roncos e das apneias.

Tratamento

A forma mais aceita pelas pessoas são os aparelhos bucais que provocam um leve avanço no queixo e desobstruem a garganta, liberando a passagem do ar durante o sono, pois são fáceis de adaptar e transportar. Mas há também os exercícios fonoaudiológicos para tonificar a musculatura da garganta; o CPAP, que injeta ar pelo nariz por meio de máscara nasal; e as cirurgias ortognáticas, que deslocam a mandíbula para frente, e de correção e desobstrução de nariz.

“A reposição hormonal também pode ser indicada para as mulheres menopausadas. Existem também as medidas comportamentais, que tem por objetivo modificar hábitos inadequados com relação ao sono e que podem ser utilizadas em conjunto com qualquer tipo de tratamento, conhecidas por Higiene do Sono”, explica o especialista.

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Ronco é coisa séria!



Dormir bem nem sempre é simples e fácil. Aborrecedor para quem ouve e não consegue dormir, o ronco é muito mais do que uma característica constrangedora: roncar é sinal de que existe uma resistência aumentada para que o fluxo de ar passe pelas vias aéreas durante o sono.

O ronco é um alerta de que há algo errado enquanto dormimos, e se não for tratado poderá aumentar com a idade, e evoluir para a instalação de uma doença grave, conhecida comosíndrome da apneia obstrutiva do sono - SAOS.


Por que as pessoas roncam?

ronco é um ruído causado pela vibração dos tecidos moles da faringe durante o sono. 

Acredita-se que, em algumas pessoas, a musculatura da faringe relaxe mais do que o necessário, ocupando o espaço para a passagem de ar. Durante a inspiração, esse tecido frouxo vibra e causa um ruído incoveniente e desagradável, que pode culminar em desentendimento entre parceiros de quarto. 

No indivíduo que ronca, a musculatura não consegue manter totalmente aberta as vias aéreas. O amolecimento dos músculos da garganta faz com que a língua, também relaxada, caia para trás das vias aéreas, pressionando as paredes da faringe uma contra a outra, restringindo o fluxo normal de ar e causando a vibração característica do ronco. Por isso que o desejo de quem ronca é dormir bem.

No indivíduo saudável, esse relaxamento não interfere na capacidade que a musculatura tem de se sustentar para possibilitar a passagem do ar.

Com o passar do tempo, e o aumento do nível de relaxamento, esta acomodação da língua e da faringe acaba ocasionando a interrupção total do fluxo respiratório: a Apneia Obstrutiva do Sono. O ronco primário é caracterizado por um som alto e respiração ruidosa durante o sono e pode ter um fator genético, “tal pai tal filho”.

“Quem ronca pode ou não ter apneia obstrutiva do sono, mas quem tem apneia apresenta ronco”.

Consequências do Ronco

• A qualidade de vida entre casais é a principal afetada quando o ronco aparece.
• Interrompe o sono do parceiro, que pode apresentar cansaço ao acordar e alteração de humor.
• Quem ronca não respira bem.
• Quem ronca acorda frequentemente relata que acorda com a boca seca e a garganta arranhando e, às vezes apresenta de pigarro.
• As vibrações causadas pelo ronco geram uma alteração funcional e morfológica nas artérias carótidas conhecida como disfunção endotelial. Esta alteração pode resultar em aterosclerose da artéria carótida (estreitamento das artérias), doença relacionada com a pressão alta e outros problemas cardiovasculares. 

O ronco pode atingir até 85 decibéis, o que equivale a uma avenida movimentada. Fica difícil dormir bem , ou melhor, dormir, ao lado de alguém assim!

O ronco não tem cura, mas existem tratamentos que podem estabilizar a doença.

Agora que você já sabe que roncar não é normal e pode trazer consequências sérias para a sua vida, que tal procurar a ajuda de um especialista e iniciar um tratamento?!


Cuide da sua saúde e qualidade de vida. Trate o ronco.


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Odontologia do Sono:


A Medicina do Sono teve seu início há cerca de 50 anos, quando foi possível demonstrar, através de equipamentos específicos, que o corpo humano não fica totalmente desligado durante o sono e que esse é um rico momento fisiológico onde acontecimentos fundamentais à saúde têm o seu lugar. Como pontos marcantes, em 1929 o neuropsiquiatra alemão Hans Berger fez registros de eletrocilogramas em humanos e o registro gráfico resultante foi denominado eletroencefalograma ou EEG. Nos anos de 1937, 1938 e 1939, os fisiologistas americanos Loomis, Harvey e Hobart realizaram o primeiro estudo sistemático dos padrões eletroencefalográficos durante o sono humano. Em 1970 a Universidade de Stanford (Califórnia – EUA) criou o primeiro Centro do Sono.


Através da Medicina do Sono, com participação recente da Neurociência, ficou ainda mais comprovada a importância do sono no ciclo diário de vida (ciclo circadiano) dos seres humanos e foram desvendadas as causas de alguns de seus distúrbios. Como alguns dos distúrbios do sono possuem sua origem em estruturas localizadas no trato respiratório superior, não tardou à Odontologia, juntamente com Psicólogos, Assistentes Sociais, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos, Biólogos, Biomédicos, Terapeutas Ocupacionais, Enfermeiros e profissionais da Educação Físicaintegrar a equipe multidisciplinar da Medicina do Sono que busca a conquista de um sono de alta qualidade fisiológica, rotineiramente chamado de “Sono Reparador” (não seria o sono dos justos?). Há cerca de 30 anos a Odontologia participa da Medicina do Sono oferecendo tratamento com excelentes resultados aos distúrbios do sono.

A odontologia do sono é uma área da medicina do sono voltada ao tratamento de um dos mais comuns distúrbios do sono – ronco e apneia obstrutiva do sono –, por meio de aparelhos intraorais individualizado usados pelo paciente na hora de dormir.

Inclui também o tratamento do bruxismo do sono, através de placas intra-orais. É comum ouvir comentários de amigos e parentes a respeito de reações estranhas suas ou de outras pessoas durante o sono.

Além do barulho ensurdecedor provocado pelo ronco, são relatados engasgos, suspiros esquisitos e até paradas respiratórias. O que num primeiro momento é até engraçado representa um sério risco para a saúde e a qualidade de vida de quem ronca ou sofre de apneia do sono. 

FIQUE ATENTO - Para realizar o tratamento da Apnéia do Sono e Ronco de maneira segura e efetiva, o cirurgião-dentista deve ter um profundo conhecimento e embasamento científico na área de Medicina do Sono, de Disfunção Temporomandibular e Oclusão, além de dominar o manejo dos aparelhos intra-orais específicos para a SAOS. 

Por ser de caráter evolutivo, o seu tratamento é para toda vida, portanto uma abordagem incorreta poderá comprometer a qualidade de vida do paciente e causar seqüelas.

Saiba quais as conseqüências da SAOS e como tratá-la, assim você poderá se prevenir e/ou tratar os possíveis danos à sua saúde, à sua vida pessoal e profissional, garantindo qualidade de vida e longevidade.

A seguir virão posts relacionados a este assunto. Fique ligado e não durma no ponto!!

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Protetores Bucais



O protetor bucal é um aparelho de plástico flexível ou material laminado usado nas práticas desportivas para evitar ferimentos na boca ou nos dentes.
Segundo a Associação Americana de Odontologia (ADA), um terço de todos os traumatismos bucais estão relacionados com práticas desportivas. O uso de protetor bucal poderia evitar mais de 200.000 ferimentos bucais a cada ano.


O que é um protetor bucal?
Um protetor bucal é um aparelho que se encaixa nos dentes para protegê-los de qualquer tipo de impacto. Os protetores bucais geralmente cobrem os dentes superiores e são projetados para evitar a fratura de dentes, corte nos lábios ou qualquer outro dano à boca. Se você estiver usando aparelho ou prótese dentária na arcada inferior, é provável que seu dentista sugira o uso de protetor bucal nos dentes inferiores também.

Quando devem ser usados?
Devem ser usados sempre que a pessoa participa de atividades esportivas que envolvam a possibilidade de quedas, contatos físicos bruscos ou choques com objetos voadores, tais como futebol, futebol americano, basquetebol, beisebol, rugby, softbol, hóquei, skates, ginástica, lutas, ciclismo ou qualquer atividade que possa produzir ferimentos na área da boca.
O protetor bucal é essencial para todos os atletas, sejam eles crianças ou adultos.

Por que usar protetor bucal?
Todo atleta está exposto ao risco de traumatismo bucal e qualquer traumatismo pode ser evitado com o uso do protetor. Entre os tipos de traumatismos que podem ocorrer sem o uso do protetor bucal estão a quebra ou rachadura de dentes, fraturas de próteses, ferimentos nos lábios e bochechas, danos à raiz dos dentes, fraturas de arcada e concussões.
Além disso, podemos considerar que o uso dos protetores produz uma sensação de segurança. Essa sensação esta ligada a autoconfiança, outra variável psicológica importante no desempenho do atleta. Ao se sentir seguro o individuo desenvolve a confiança no que é capaz de realizar, não duvidando de seu potencial, fortalecendo assim sua autoconfiança. Mas esses benefícios só podem ser realmente apreciados com o uso de protetores personalizados, feito com profissionais especializados.
Obviamente não podemos colocar toda responsabilidade de desempenho no uso ou não de protetores, pois são apenas acessórios. A concentração bem como a autoconfiança, podem e devem ser treinadas e desenvolvidas para o máximo desempenho sempre. Entretanto, não se pode negar a interferência positiva, tanto física como psicológica, com a utilização dos protetores na performance dos atletas.

Quais os tipos de protetores bucais?
1-     Pré- fabricado (“ferve e morde”): são facilmente encontrados em lojas de artigos esportivos, possuindo vários modelos, porém com poucas alternativas de tamanho. Os populares protetores do tipo ''Ferve e morde'', possuem limitações, pois sua adaptação nos dentes é muito pequena, soltando facilmente, exigindo assim, que o atleta mantenha os dentes sempre serrados para não soltar, limitando a respiração pela boca.

2-     Personalizado: feitos em consultório ou personalizados, são aparelhos confeccionado em placas de silicone de 2 a 3 milímetros de espessura, prensados à vácuo em uma máquina específica no modelo de gesso da boca do paciente. Tal processo permite uma adaptação e retenção excelente do aparelho na boca do paciente.
      
      Vantagens do protetor bucal personalizado:
  • Possibilita ao atleta respirar pela boca, ingerir líquidos e falar sem retirar o protetor.
  • Protege não apenas os dentes, mas também os lábios, língua, bochechas e também a região da articulação (ATM).
  • Cria uma segurança maior comparado ao protetor pré-fabricado, o que geralmente aumenta o rendimento do atleta.
  • Evita uma possível desclassificação, pois se o atleta sofre um ferimento na boca gerando um sangramento, ele é desclassificado.
  • Além da proteção de todos os dentes e tecidos moles, o protetor personalizado melhora a atenção e o rendimento do atleta, pois ele não precisa se preocupar em manter o protetor em posição.
Desvantagem do protetor bucal personalizado:
O protetor bucal personalizado é um aparelho “caro” quando comparado ao pré-fabricado, porém, o seu custo/benefício é bem superior, pois em caso de acidente orofacial, o paciente não perderá horas de consulta, terá muita menos dor, e diminuirá risco de ter problemas com próteses, endodontia e reconstrução de dentes. Acredita-se também que reduz muito o risco de derrame cerebral por compressão do condilo, no caso de traumatismo.

Quem devo procurar para fazer o protetor personalizado?
Cirurgião-dentista

Como fazer para adquirir um?
  1. Realiza-se um exame clínico, com o cirurgião-dentista,  para avaliar as condições bucais, quais esportes o paciente pratica, se usa aparelho ortodôntico, tipo de mordida, etc. A partir desses dados, realiza-se a moldagem do arco superior. Caso o paciente use aparelho ortodôntico nas duas arcadas, ambas são moldadas.
  2. Realiza-se a instalação do protetor bucal e os ajustes se necessário.
  3. Avalia-se a adaptação do protetor bucal e se necessário, os últimos ajustes.

Então é isso! Espero ter esclarecido sobre o tema. Agora, pelo amor que você tem pelos seus dentes, o negócio é marcar consulta com seu dentista, escolher a estampa do protetor e “cair de boca” no seu esporte!


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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Compreendendo o estresse e seu efeito sobre a saúde bucal

Nestes tempos de dificuldades econômicas, em que a taxa de desemprego está em seu ponto mais crítico desde a Grande Depressão de 1929, muitos americanos estão sob estresse devido à ansiedade e a problemas de ordem financeira. Não tratado, o estresse pode afetar a mente e o corpo, inclusive a saúde bucal.

O estresse é definido como uma resposta fisiológica do corpo a situações ou problemas que podem afetar negativamente a atitude ou o organismo de uma pessoa. O estresse é dividido em quatro categorias: eustresse, distresse, hipoestresse e hiperestresse.

   * O eustresse é uma forma de estresse positivo. É um estresse motivador e permite que a pessoa conclua seu projeto ou trabalho.
   * O distresse é um estresse negativo que afeta as pessoas através do medo, frustração e, por vezes, raiva.
   * O hipostresse ocorre quando alguém não está sob estresse positivo e pode dar origem a mais problemas, produzindo tédio e desespero.
   * O hiperstresse é o resultado do estresse quando alguém esforça-se em demasia para cumprir prazos.

Quando o estresse ocorre, mais pessoas são afetadas por hábitos pouco saudáveis ou negativos que podem influenciar sua saúde bucal, tais como o uso do tabaco e ou álcool, como afirmou o cirurgião-dentista Dr. David Cochran, PhD, Presidente da Academia Americana de Periodontologia e professor titular do Departamento de Periodontologia do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas em San Antonio. Os fatores de risco – tabaco e álcool – podem infuenciar o desenvolvimento das doenças periodontais.

Um estudo publicado no Journal of Periodontology em 2007 mostrou que o estresse interfere na higiene bucal. Cinquenta e seis por cento dos participantes do estudo afirmaram que o estresse havia afetado sua capacidade de escovar os dentes e usar fio dental. Além disso, o hormônio cortisol, que está presente no estresse, acumula-se em níveis crescentes e pode levar à doença periodontal.

O estresse pode afetar a saúde das pessoas, causando os seguintes problemas bucais:

   * Surgimento de aftas – Aftas são pequenas feridas na boca causadas por vírus, bactéria e deficiência do sistema imunológico.
   * ATM/Bruxismo – As pessoas sob estresse podem ter problemas que afetam a articulação temporomandibular, assim como o ranger e apertar os dentes durante o dia ou quando dormem.
   * Boca seca – O estresse pode afetar o nível de salivação. Certos medicamentos podem ter influência sobre o fluxo salivar.
   * Gengivite – Vários estudos mostram que o estresse pode afetar a capacidade de a pessoa realizar uma boa higiene bucal.

Estes são alguns dos problemas que podem ocorrer quando o estresse está presente. Consulte seu dentista, se estiver passando por qualquer um deles. Tente aliviar o estresse ingerindo uma dieta nutritiva, dormindo o número de horas necessário à noite e exercitando-se para reduzir a ansiedade e a tensão decorrentes do estresse.

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